segunda-feira, agosto 28, 2006

Pausa para pensar em reeleição.



Estamos cada vez mais próximos das eleições, e acho pertinente postar aqui um texto que acabei de receber no meu e-mail.
Com a grande possibilidade do atual presidente vir a permanecer por mais quatro anos no poder, é importante que ao menos você que vem aqui ler, tenha consciência de que alguém com essas características não poderia ser o presidente de uma Nação. Ser o nosso representante aqui dentro e lá fora. É vergonhoso.
Não faço críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não por ser ele, mas pelo cargo que ocupa, pois querendo ou não tem uma posição de autoridade que deve ser respeitada, mas como se candidatou novamente, venho aqui combater a sua reeleição, juntando o meu grito de indignação com o de milhares “revoltados” com o jogo sujo no qual o homem-ideológico-da-esquerda se envolveu.

Diamantina, interior de Minas, 1914. O jovem Juscelino Kubitschek, de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapato. Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu Medicina e se especializou em Paris. Como presidente, modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e amantes; humilde e obstinado, é (e era) querido por todos.

Não vou entrar no mérito da questão, discutir quem foi, ou o lado negro do seu caráter, o que vale a pena ser lembrado e sempre será é o seu legado de uma pessoa determinada a melhorar de vida, que mesmo não tendo condições almejou ser alguém.

Brasília, 2003. Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não ter estudado. Acha bobagem falar inglês. "Tenho diploma da vida", afirma. E para ele basta. Meses depois, diz que ler é um hábito chato. Quando era sindicalista, percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar - sua meta até hoje, ao que parece.

Isso é horrível! Como que podemos aceitar um presidente assumir tal cargo, tal relevância sem se empenhar em melhorar como profissional?! Sem achar que os estudos podem acrescentar na sua vida, seja ela pessoal ou pública?! Nenhum concurso hoje pode ser feito sem no mínimo o ensino fundamental concluído...mas, esse é para quem se contenta em ganhar R$ 600,00 (por mês!). E para o maior cargo de uma Nação, não se exige nada além de idade...deve ser por isso que acha que no vigor dos seus cinqüenta e reticências pode exibir o diploma da vida...Diploma da vida?! Faça-me o favor..muitos jovens de pouca idade têm um diploma de vida muito maior do que o dele, mas que mesmo assim se empenham em melhorar, não só de vida, mas de consciência, aquela adquirida só com a leitura, com a cultura. Hoje, para se ganhar 1.000 reais nesse país, o mais simples dos concursos exige noções das mais diversas áreas. E se você quiser ser alguém reconhecido em sua área, então aí é que você tem que estudar mesmo. Inglês?! É apenas uma das línguas que exigem de nós.
Fazer uma faculdade hoje é gastar no mínimo duas vezes o valor do salário mínimo, ou gastar isso em cursinhos para se entrar numa faculdade pública e se contentar com greves e estruturas arcaicas. Ta explicado porque a educação no Brasil não tem investimento. Afinal, só investimos naquilo que valorizamos.

Londres, 1940. Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente. O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá. Tranqüilo, o rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha mais velha entra no exército britânico; como tenente-enfermeira, sua função é recolher feridos em meio aos bombardeios. Hoje ela é a rainha Elizabeth II.
Acrescento ainda, que o rei George VI não saiu do país, porque dizia que não poderia abandonar o seu povo em meio a guerra, e a Rainha por sua vez, não poderia abandonar o Rei (lindo isso, não?!).

Brasília, 2005. A primeira-dama Marisa requer cidadania italiana - e consegue. Explica, candidamente, que quer "um futuro melhor para seus filhos".

Claro, ela sabe que no Brasil não poderá encontrar a mesma qualidade no Ensino porque não há investimento. Nem estrutural, nem na formação dos professores. Você não fica enojado com o grande valor que os nossos representantes têm com esse país que tanto amamos e esperamos por melhorias?!

Washington, 1974. A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.

Brasília, 2005. Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar. Ante as muitas provas, Lula repete o "eu não sabia de nada!", e ainda acusa a imprensa de persegui-lo. Disse que foi "traído", mas não conta por quem.

Mesmo assim, milhares de pessoas espalhadas por esse Brasil, principalmente no Nordeste e interior a fora, apresenta o Lula como o candidato que se importou com os pobres, que pôs comida em suas mesas...não os culpo, afinal, como é que podem questionar algo, ou alguém com o estômago vazio?!

Londres, 2001. O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia descobre e chama Blair, que vai sozinho à delegacia buscar o filho, numa madrugada chuvosa. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.

Brasília, 2005. O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 15 milhões de uma empresa financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu filhinho nessa "sujeira". Qual sujeira?

Tal pai, tal filho.

Nova Délhi, 2003. O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens. Adquire um excelente, brasileiríssimo EMB 195, da Embraer, por US$ 10 milhões.

Brasília, 2003. Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve. Quer um dos caros, de um consórcio anglo-alemão. Gasta US$ 57 milhões e manda decorar a aeronave de luxo nos EUA.

Não, nossa tecnologia não é suficientemente boa para acomodar o presidente do Brasil. E o que são US$ 57 milhões de dólares para uma Nação recheada de analfabetos, analfabetos funcionais, milhares de pessoas abaixo da linha de pobreza?! Milhares de desempregados?! Não é nada, não é mesmo?!
Isso, sem mencionar o aumento (depois de mais de oito anos sem reajuste) super-hiper considerável de 13% dos servidores públicos, que retirando as garantias que já possuíam, não mudou nada mais, nada menos que 1%...aplausos pra ele.

Que Deus tenha misericórdia desse nosso país, e nos dê um governante de caráter ilibado, de coração incorruptível, de temor e tremor diante de Deus. E se esse alguém ainda não existe que Deus o crie.

2 comentários:

Anônimo disse...

É amor, essa politica brasileira está a mais vergonhosa de todos os tempos, só piorando....ainda mais em se tratando de um presidente sem personalidade e mascarado como esse que teve a coragem de dizer q não sabia de nada e ainda ter uma legião de eleitores votando nele.
É por esse e vários outros motivos que meu voto é nulo e consciente.....rs
Parabéns pelo texto...
Te amo!

Thaíse Lima disse...

Nulo e consciente..hehehe
Lulo e inconsciente..rs..ô rima forçada =]
Tbem amooo vc!